Não, eu não queria ver nenhum deles. Eu não queria nada, eu não queria ninguém. O que eu queria era encontrar - outra coisa. À amargura explícita ou atenuada por fondues, sessões de slides e armagnacs importados, preferia ficar só. Era mais limpo. No máximo um velho Bergman, cheio de traumas. Então a campainha tocou, e tudo começou a acontecer muito depressa.
Do livro: Onde andará Dulce Veiga?
Caio Fernando Abreu
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